RESTAURANTE D.O.M. - 7º MELHOR RESTAURANTE DO MUNDO
Além de agraciar casa de Alex Atala, revista britânica "Restaurant" inclui outros dois brasileiros entre os cem mais
Dinamarquês Noma lidera novamente o ranking; dos nacionais, Fasano ocupa o 59º lugar e Maní, o 74º.
Ontem, em Londres, em uma noite singular para brasileiros, o restaurante D.O.M., de Alex Atala, foi eleito o sétimo melhor do mundo de acordo com o ranking elaborado pela revista britânica "Restaurant".
É a primeira vez que um brasileiro entra nesse top ten. Atala saltou 11 posições desde o ano passado -ao todo, de 2006 para cá, foram 43 degraus galgados.
Outra surpresa da lista -que enumera cem estabelecimentos, dentro os quais 50 têm destaque- foi o retorno do italiano Fasano, do restauranteur Rogério Fasano, ao ranking. Ele passa a ocupar a 59ª posição.
Além disso, o Maní, conduzido pelos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, estreou no 74º lugar.
A participação dos sul-americanos, que nunca estiveram tão bem representados, foi engrossada pelo restaurante peruano Astrid y Gastón, do chef-celebridade Gastón Acurio.
A casa alcançou a 42ª classificação -para ilustrar, está três lugares acima do Plaza Athénée, de Alain Ducasse, na França.
Repetindo o feito do ano passado, o dinamarquês Noma, conduzido pelo jovem René Redzepi, volta ao topo com sua cozinha inventiva, apoiada em ingredientes nórdicos (como peixes e cogumelos).
Na sequência, surgem duas casas espanholas, El Celler de Can Roca (de Joan Roca) em segundo lugar, e Mugaritz (de Andoni Luis Aduriz), em terceiro.
Vencedor recorrente, o inglês Fat Duck, liderado por Heston Blumenthal, caiu para o quinto lugar. Ficou atrás da casa italiana Osteria Francescana.
Um dos chefs mais cultuados do mundo, o espanhol Ferran Adrià esteve, pela primeira vez em nove anos, ausente da lista. Em 2010, ele já havia feito um discurso de despedida -seu El Bulli tem fechamento programado para os próximos meses.
Realizada anualmente, a premiação The S. Pellegrino World's 50 Best Restaurants, que completa dez edições em 2011, avalia estabelecimentos em todo o mundo.
Para chegar ao resultado final são compilados votos de um quadro de jurados composto por um grupo com mais de 800 participantes -entre críticos, jornalistas, chefs e personalidades ligadas à área.
O crítico da Folha Josimar Melo é membro do júri e do comitê organizador.
(Publicado no jornal "Folha de São Paulo" de 19.04.2011)
Dinamarquês Noma lidera novamente o ranking; dos nacionais, Fasano ocupa o 59º lugar e Maní, o 74º.
Ontem, em Londres, em uma noite singular para brasileiros, o restaurante D.O.M., de Alex Atala, foi eleito o sétimo melhor do mundo de acordo com o ranking elaborado pela revista britânica "Restaurant".
É a primeira vez que um brasileiro entra nesse top ten. Atala saltou 11 posições desde o ano passado -ao todo, de 2006 para cá, foram 43 degraus galgados.
Outra surpresa da lista -que enumera cem estabelecimentos, dentro os quais 50 têm destaque- foi o retorno do italiano Fasano, do restauranteur Rogério Fasano, ao ranking. Ele passa a ocupar a 59ª posição.
Além disso, o Maní, conduzido pelos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, estreou no 74º lugar.
A participação dos sul-americanos, que nunca estiveram tão bem representados, foi engrossada pelo restaurante peruano Astrid y Gastón, do chef-celebridade Gastón Acurio.
A casa alcançou a 42ª classificação -para ilustrar, está três lugares acima do Plaza Athénée, de Alain Ducasse, na França.
Repetindo o feito do ano passado, o dinamarquês Noma, conduzido pelo jovem René Redzepi, volta ao topo com sua cozinha inventiva, apoiada em ingredientes nórdicos (como peixes e cogumelos).
Na sequência, surgem duas casas espanholas, El Celler de Can Roca (de Joan Roca) em segundo lugar, e Mugaritz (de Andoni Luis Aduriz), em terceiro.
Vencedor recorrente, o inglês Fat Duck, liderado por Heston Blumenthal, caiu para o quinto lugar. Ficou atrás da casa italiana Osteria Francescana.
Um dos chefs mais cultuados do mundo, o espanhol Ferran Adrià esteve, pela primeira vez em nove anos, ausente da lista. Em 2010, ele já havia feito um discurso de despedida -seu El Bulli tem fechamento programado para os próximos meses.
Realizada anualmente, a premiação The S. Pellegrino World's 50 Best Restaurants, que completa dez edições em 2011, avalia estabelecimentos em todo o mundo.
Para chegar ao resultado final são compilados votos de um quadro de jurados composto por um grupo com mais de 800 participantes -entre críticos, jornalistas, chefs e personalidades ligadas à área.
O crítico da Folha Josimar Melo é membro do júri e do comitê organizador.
(Publicado no jornal "Folha de São Paulo" de 19.04.2011)
Comentários
Postar um comentário